A Casa Sueli Carneiro anuncia as propostas selecionadas para atividades autogeridas que integrarão a programação do IV Festival Casa Sueli Carneiro, com o tema “Memória Negra e Reparação em Afluência”. A iniciativa contempla ações desenvolvidas por coletivos, organizações e grupos culturais, educacionais e artísticos com liderança negra.
Ao todo, foram selecionadas dez propostas, devido a quantidade de atividades inscritas nas categorias on – line, presencial e híbrida, foram selecionada 7 atividades presenciais e 3 em formato híbrido que integram a programação do Festival a partir de quatro eixos curatoriais: Rodas Literárias, Rodas das Artes, Rodas Ativistas e Rodas Intelectuais.
As atividades incluem oficinas, debates, apresentações artísticas, aulas abertas, entre outros formatos autônomos e autogeridos, com foco na valorização de saberes, trajetórias e expressões negras.
Confira a lista de atividades contempladas:
Presencias:
- Rodas Intelectuais
Instituto de Gestão Social e Cidadania na Cidade de Sorocaba ( IGESC)
Proposta de Atividade: Aula-Palestra “Corpos Invisibilizados, Vidas Negociadas: Raça, Deficiência e o SUAS em Sorocaba”
- Rodas Ativista
Slam Pretagonista
Proposta de Atividade: “Palavra Negra em Fúria: Vozes que Transformam”.
A atividade proposta pela organização é a realização de uma edição especial do Slam Pretagonista, com o tema “Palavra Negra em Fúria: Vozes que Transformam”, focada exclusivamente em poetas negros(as/es) da periferia.
- Rodas Literárias
QUILOMBO URBANO DO XAMBÁ
Proposta de Atividade: Temos o interesse em apresentar na oportunidade da Roda Literária as histórias e as memórias do Quilombo Urbano do Xambá através do que temos passado nos percursos de uma educação não escolar que é passada de geração para geração, a qual tem enfrentado os estereótipos e a descriminação.
- Rodas das Artes
Casa Dinegro
Cartografias Radicais
Proposta de Atividade: A roda artística Cartografias Radicais propõe uma vivência coletiva a partir da recriação de mapas afetivos com base na imaginação radical.
- Rodas Ativistas
Coletiva Emana
Proposta de Atividade: Vivência Sueli Carneiro: O Legado que Emana em Nós
- Rodas Literárias
Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá
Proposta da Atividade: “Das Raízes à Colheita”: quando um livro coletivo não é uma coletânea.Nesta ação formativa, o Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá, grupo formado por 7 mulheres negras de diferentes gerações e estilos literários, convida o público a conhecer o processo criativo e político por trás de “Das Raízes à Colheita”, um livro plurigênero que rompe com os formatos tradicionais de coletânea.
- Rodas das Artes
Corta Cabaça
Proposta da Atividade:
Um final de semana de encontro com atividades que transitam entre os saberes do corpo, da fala, da escuta e do movimento, propondo vivências e rodas de conversa entre as lideranças do projeto Corta Cabaça, a professora de capoeira angola e geografia Patrícia Roxinha e Vanessa Cancian, pesquisadora e produtora com os mestres da capoeira angola Mestre Marrom (Grupo de Capoeira Angola Irmãos Guerreiros) e contramestra Renata Kabilaewatala (Grupo de Capoeira Angola Angoleiro Si Sinhô).
Híbridas
- Rodas Intelectuais
Companhia Cultural Mont’Arte
Proposta de Atividade: II ÒFÓ – Prosas Negras, Quilombolas e Candomblezeiras. Essa atividade surgiu do anseio de visibilizar e, consequentemente, potencializar, as pesquisas acadêmicas ou não, que vêm sendo desenvolvidas pelos(as) filhos e filhas do Centro do Caboclo Tumba Junsara e do Ilê Axé Mean Jagum.
- Rodas Ativistas
Casa do Brasil de Lisboa
Proposta de Atividade: A Casa do Brasil de Lisboa propõe a realização da roda de conversa “Criminalizar é Reparar: Lutas Antirracistas na Diáspora”, um espaço de diálogo que visa discutir a urgência da criminalização do racismo em Portugal e refletir sobre as estratégias coletivas para sua efetivação como política de justiça racial e reparação histórica.
- Rodas Ativistas
Instituto Update
Proposta de Atividade: Roda Amefricanas na Política Sul x Sul: Conexões pela participação política das mulheres da América Latina e Caribe ao continente africano.
Realizado desde 2021, o Festival se consolida como espaço de formação, encontro e criação coletiva, mobilizando agentes culturais de diferentes territórios na construção de narrativas que enfrentam o racismo e ampliam os sentidos de reparação no presente.
A edição de 2025 conta com apoio do PROMAC – Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e é financiada pelo Grupo Dasa.