por Jefferson Barbosa
A Casa Sueli Carneiro chega aos seus cinco anos consciente de que a transformação que almeja leva tempo, mas que nesse pouco tempo o que fizemos é bastante bonito e tem servido para muitas ações na defesa e preservação da memória negra no Brasil.
As mudanças que ocorreram no nosso país, passando pela pandemia de Covid-19 até um governo autoritário e a retomada democrática comprovam nossa habilidade em navegar por tempos conturbados sem perder o trilho dos caminhos que queremos para nós, a Casa e também para o legado em vida de Sueli Carneiro.
O fato de se firmar desde o princípio como uma organização negra impõe a tarefa ética de entender nossa missão coletiva, uma instituição em movimento mas com tarefas muito permanentes, como nossas contribuições para a produção de conhecimento, formação de novas pesquisadoras e arquivos comunitários.
Isso pode ser observado através das nossas publicações; eventos; participações em fóruns internacionais e conferências em território brasileiro; rodas literárias; as edições anuais do Festival; milhares de visitas, cursos como o Fazedoras de Memórias Negras e outro em parceria com o Sesc; o edital para clubes de leitura liderados por pessoas negras e recentemente o edital biografadas, o podcast Raízes e Ativismo e a Constelação de Memórias Negras.
O que a Casa Sueli Carneiro tem feito permanece, contribui para o aprofundamento de políticas públicas e firma a transformação do campo de acervos e arquivos, já em diálogos internacionais e afirmamos a memória negra como uma tecnologia social.
Agradecemos imensamente a todas as visitantes presenciais e online, a equipe da Casa e colaboradoras que passaram pelo nosso time, nossas conselheiras, apoiadores institucionais e pessoas físicas.
Como homenagem aos 5 anos, fizemos uma série de vídeos citando palavras que movem a casa:





