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Memória Negra

Mulheres Negras Insurgentes: biografias fundamentais

A geração de Sueli Carneiro, que hoje está na casa dos 70 anos de idade, protagonizou a participação brasileira em diversas conferências internacionais que criaram parâmetros para normativas e políticas públicas implementadas em diferentes países. Inauguraram modos de fazer pesquisa acadêmica, experimentaram linguagens artísticas e travaram disputas que permitiram avanços na sociedade brasileira.

Contar a história de mulheres desta geração é tirar do apagamento e do silenciamento biografias relevantes e estratégias políticas vitoriosas no enfrentamento às desigualdades. Narrar, em variadas linguagens, as biografias de quem consolidou o movimento de mulheres negras brasileiro é essencial para que a relevância das mulheres negras componha nosso imaginário social e nos permita ocupar posições de poder na disputa por justiça racial e social.

O projeto viabiliza a sistematização da memória da luta de mulheres negras em expressões e campos variados, e também inclui diversidade regional. Aproximando um diálogo entre todas as regiões do Brasil. Exercitamos o entendimento de biografias como fonte para a produção de conhecimento e construção de novos imaginários.

Estamos dando os primeiros passos na construção de uma relação de confiança com as biografadas e suas herdeiras, e de compartilhamento com o público do legado de cinco mulheres negras da geração de Sueli Carneiro ou mais velhas. Por enquanto, revelaremos os nomes dessas companheiras de viagem da vida toda, em diversos planos. Em breve traremos notícias sobre o andamento dos projetos inspirados no legado dessas mulheres insurgentes fundamentais para sermos o que somos: Fátima Oliveira (MA), Luiza Bairros (RS) e Thereza Santos (SP). Benedita da Silva (RJ) e Mundinha Araújo (MA).

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